Uma Semente que morre para a vida, no teu interior a mesma está latente. Ai que saudade de mim. Quando passei por aqui alguma coisa deixei. Será apenas lembranças daquelas vontades que tanto clamei? No dia em que tu acertar-se de ti essas vontades que clamas cairá por terra. Acode-te agora, pois ainda há vida; Persuade-te então, pois há tempo; Faz-te sábio, pois tu podes; Se não tens forças, porque escreves? Se tu escreves, porque clamas? Tua vida a ti pertences, seja sábio! Sei que dura enquanto vives; Sei que penas da tua promessa; Sei que vinga-te tuas forças. Para donde voltarás? Se a duras penas vives a promessa se fará. Não é longe teu caminho nem é árdua tua sede. A vontade que tu tens a tua glória alcançará.
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